Compliance é uma palavra “incomum” no nosso dia a dia. Quando ouvimos, a maioria de nós fica sem entender e provavelmente corre pro Google para saber melhor do que se trata.
“Com origem no verbo inglês “to comply”, que quer dizer cumprir, obedecer, estar de acordo. Define-se Compliance como seguir as leis, normas e procedimentos internos das organizações, além de parcerias éticas, seja com o setor público ou privado e seus fornecedores.”
Resumindo, podemos entender como um conjunto de normas éticas a serem seguidas dentro da empresa. Regras diretamente ligadas à corrupção. Afinal, não adianta a gente só questionar a ética de políticos sem perceber que a atitude precisa vir de todos, em qualquer nível de trabalho, social ou hierárquico. Honestidade e ética não fazem mal a ninguém, não é mesmo?
O que é um programa de Compliance?
Como o compliance é um conjunto de ações e normas com o objetivo de prevenir desvios que possam trazer comprometimento judicial para o negócio, atrelado à luta anticorrupção. Além disso, um bom programa de Compliance e Ética empresarial se preocupa com questões relacionadas à ética, sustentabilidade, cultura corporativa e diversos outros possíveis riscos à imagem e à reputação da empresa.
O Programa, portanto, abrange não somente as obrigações legais da empresa, mas também as regras e os valores que compõem cada instituição e que podem ser violadas.
Papel do Compliance
Um dos seus objetivos é corrigir e prevenir desvios que possam trazer conflitos judiciais para o negócio, sendo comumente atrelado à luta anticorrupção.
Mas, como implementar o Compliance em sua empresa?
Um dos pontos mais importantes para se aplicar e gerir o compliance da empresa é a definição de uma série de políticas alinhando missão, visão e objetivos globais da empresa. Antes, os profissionais do departamento financeiro e do direito ficavam responsáveis pelo programa, mas, atualmente, as empresas têm preferido investir em funcionários qualificados especificamente para o setor. Viu só o tamanho da importância da ação?
Após a formação da equipe responsável pela implementação do programa, ela deverá ser treinada e preparada para colocar o compliance em prática. Algumas de suas principais funções, portanto, serão:
- Analisar riscos operacionais;
- Conhecer e interpretar leis que se relacionem à empresa;
- Elaborar manuais de conduta;
- Gerenciar os controles internos;
- Fazer auditorias periodicamente;
- Desenvolver projetos de melhoria contínua;
- Disseminar o compliance por toda a cultura organizacional;
- Monitorar a segurança da informação.
E depois?
Agora chegou a hora de colocar em prática os estudos e análises, levando ao colaborador todas as informações necessárias para o sucesso do programa.
- É importante que a mensagem seja transmitida de forma clara e com a linguagem apropriada ao interlocutor e que ele entenda de fato a importância de uma atitude ética na empresa.
- Promova ações de conscientização com exemplos práticos de casos que ocorreram em outras empresas.
- Utilize recursos tecnológicos para passar a mensagem de forma mais leve e descontraída.
- Invista em campanhas “corpo a corpo” com a entrega de panfletos e outros materiais impressos.
- Conscientize com humor! Use o teatro corporativo como ferramenta para levar a mensagem de forma leve, descomplicada e efetiva. (para isso, conte sempre com a SOLO).
Agora que você já sabe o que é e como aplicar o Compliance nas empresas, conte pra gente aqui nos comentários como sua empresa implementa a prática.